• By Marco Antonio Presidente da TigerLog
  • setembro 10, 2024
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Perdemos mais de 21.500 Transportadoras no Brasil desde 2016. Você sabia disso?

A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2022, recentemente divulgada pelo IBGE, indica a existência de 103.775 empresas atuantes no transporte rodoviário de cargas.

Parece muito, não é? Sim, mas em 2016, no auge da recessão econômica provocada pelo Governo de Dilma Roussef em 2014, contabilizávamos, segundo o IBGE, 125.725 empresas, ou seja, de 2016 para cá, passados 6 anos, perdemos 21.500 transportadoras!

Até 2016 esse número crescia a passos largos e consistentes; em 2010 eram 77.255 empresas, e em 2015, contávamos 124.836 transportadoras, até atingirmos o pico de mais de 125 mil empresas em 2016.

Obviamente que a recessão econômica ocorrida entre 2015/2016 contribuiu para o extermínio de muitas empresas; entre 2016 e 2020 foram eliminadas quase 16 mil transportadoras, e agora, entre 2020 e 2022, outras 5.500, grande parte, provavelmente, em função dos desdobramentos do Covid-19!

Nas estatísticas divulgadas futuramente, referentes a 2023 e 2024, poderemos avaliar o potencial de estrago causado pela Guerra entre Rússia e Ucrânia, que eclodiu em fevereiro de 2022.

Não podemos explicar a alta mortalidade em função, apenas, de eventos externos, pois nesse mesmo período, muitas Transportadoras prosperaram e outras surgiram. Mas é certo, que aquilo que já vinha mal, por fatores intrínsecos a ela, foi agravado pelo meio externo.

Transportadoras quebram em função de vários fatores: má gestão, falta de visão estratégica, dificuldades na sucessão familiar, desentendimentos entre sócios, ausência de inovação etc.

Trata-se de um mercado altamente volátil, com significativas oscilações, e que exige efetivos mecanismos de gestão.

O futuro é desafiador, devido à falta de motoristas, aumento da regulação e controle por parte do setor público, avanço do roubo de carga, novas restrições operacionais das grandes e médias cidades, investimentos em soluções sustentáveis, demanda por tecnologias 4.0 e etc.

Mas fica a reflexão, e vamos aguardar os resultados futuros para avaliar melhor o futuro do mercado, e como isso poderá impactar a oferta de serviços e a rentabilidade do negócio.

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